Resenha: A Hospedeira - Stephenie Meyer.

SinopseNosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.

Hoje vou falar sobre um livro que eu amo: A Hospedeira, de Stephenie Meyer.

Imagine que o mundo é, finalmente, bom. Todas as pessoas são boas e ninguém deseja o mal de ninguém. Este é, basicamente, o planeta Terra depois de ser invadido pelas "almas", alienígenas parasitas, que necessitam de corpos humanos para servirem como seus hospedeiros. A raça humana está extinta. Ou quase.
O livro começa com a implantação de uma alma num corpo humano. Peregrina, uma alienígena que já vivera em oito planetas diferentes, sendo implantada no corpo de Melanie Stryder, sobrevivente humana recém-capturada.
O problema todo é que alguns capturados não aceitam sumir. Eles lutam até onde podem para sobreviver, mesmo que apenas suas mentes sobrevivam. Mesmo que não controlem seus corpos. Mesmo que tenham de brigar com uma alma hostil. E Melanie é uma dessas pessoas que se recusa a sumir.
No começo, Peregrina acha que o corpo está com "defeito". Algumas memórias tornam-se inacessíveis, impossibilitando-a de descobrir o paradeiro dos outros sobreviventes. Tudo o que sabe é que Melanie não fugia sozinha: estava com Jared, seu namorado, e Jamie, seu irmão. Mesmo com muita persistência, Melanie não desiste de proteger quem ama e começa a jogar sujo, enchendo a mente de Peregrina com lembranças de Jared e Jamie, e mostrando todo o amor que sentia pelos dois. E Melanie está disposta a fazer qualquer coisa para proteger quem ela ama. Mesmo que tenha que convencer Peregrina de ajudá-la.

Confesso que tive receio de começar a ler o livro, pois Stephenie Meyer não conseguiu me convencer com Crepúsculo (nada contra os fãs da série). Mas quando finalmente parei pra ler, não me arrependi. A primeira parte do livro é meio lenta, mas é uma leitura que vale a pena. Depois de algumas páginas você se agarra ao livro e não quer mais soltar.
O bacana é que o livro consegue fazer com que você se sinta, também, no corpo de Melanie. Você pensa como Mel, vê o que Peg vê e tem a chance de sentir o que ambas sentem. É um livro repleto de emoções, do começo ao fim. Antes que você perceba, está querendo cuidar de Jamie, fazendo e perdendo amigos, chorando, sorrindo... Está sendo Peg, a alma confusa presa no corpo de uma humana persistente. E, principalmente, está amando. Amando Ian com toda a alma e Jared com todo o coração.

Acho que nenhum outro livro me fez sentir tantas emoções misturadas. E é por isso que ele se tornou um de meus preferidos.

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