Resenha: As Vantagens de Ser Invisível - Stephen Chbosky.


Sinpose: Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela. As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário. Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.



Um livro infinito.

Charlie é um adolescente comum, que acaba de ingressar no Ensino Médio e não tem muitos amigos. Fatos como o suicídio de seu melhor amigo e a morte de sua tia Helen o tornaram um garoto tímido e reservado. Seu único amigo é seu professor, Bill. Ele está tentando sobreviver ao colégio e à sua vida conturbada quando conhece Nada. Isso mesmo, Nada. Patrick, o menino que alguns costumam chamar de Nada, acaba se aproximando de Charlie, assim como sua irmã, Sam.
Depois disso, é como se ele finalmente tivesse encontrado o seu lugar.
Charlie começa a descobrir coisas novas, a se descobrir. Ele amadurece e passa a ver o mundo de outra forma. Durante todo o livro você observa esse progresso em relação a ele, às suas atitudes, à sua maneira de pensar e de agir. Ele também sente coisas que jamais tinha sentido. Como a sensação de estar apaixonado, e a incomparável sensação de ser "infinito".

O bacana do livro é a forma como é narrado, através de cartas, que Charlie manda para um "amigo". É quase um diário, onde ele expressa seus sentimentos e seus pensamentos mais profundos. Esse fato torna a leitura muito (e quando digo muito eu quero dizer muito mesmo) agradável. Querendo ou não, é como se você fosse o tal amigo de Charlie, com quem ele compartilha tudo. Dá vontade de entrar no livro e ajudá-lo, mas você não pode. Porque Charlie não te enviou o endereço para respostas. A cada página, você sente vontade de rir ou chorar.
A história te faz querer ler mais.

O livro é muito bom, além de ser uma leitura rápida. Foi publicado no Brasil pela editora Rocco, e a adaptação cinematográfica conta com Emma Watson e Logan Lerman. O final é esclarecedor e emocionante.
Além disso, Charlie cita várias músicas e diversos livros no decorrer da história, o que é muito interessante.

Sempre ouvi falar bem do livro, e sempre ficava com vontade de ler. Acabei criando muitas expectativas, e confesso que esse foi um erro meu. A leitura não me decepcionou, mas também não me agradou tanto quanto eu achei que iria. O livro não ficou devendo nada, eu é que esperei demais dele. Mesmo assim, gostei muito do livro, e não tiro seu mérito. Continuo dizendo que o livro é ótimo.

É um livro emocionante... E infinito.

Selo: The Versatile Blogger.

Oi gente, tudo bom? Hoje o blog ganhou o primeiro selo: o Versatile Blogger (por ser versátil), indicado pela Yasmim, do blog Miih e o Mundo Literário.
Obrigada Miih, fico muito feliz por ter sido indicada. Sabe que amo o teu blog, né? Muito sucesso pra ti e pra ele, e muito obrigada mesmo!

Regras:
  • Agradecer a pessoa que te indicou e colocar o link dela na postagem.
  • Escolher 15 blogs com menos de 200 seguidores.
  • Avisar os blogs que você indicar.
  • Escrever 7 coisas que você gosta.

7 coisas que eu gosto:
  1. Ler. (até rótulo de shampoo eu tô lendo)
  2. Escrever.
  3. Cheiro de livros novos.
  4. Jogar. (LoL, por exemplo <3)
  5. Azul.
  6. Filmes.
  7. Sorvete.
Blogs indicados:
Por hoje é isso gente, até a próxima!

Resenha: Jogos Vorazes - Suzanne Collins.





SinopseApós o fim da América do Norte, uma nova nação chamada Panem surge. Formada por doze distritos, é comandada com mão de ferro pela Capital. Uma das formas com que demonstram seu poder sobre o resto do carente país é com Jogos Vorazes, uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão, em que um garoto e uma garota de doze a dezoito anos de cada distrito são selecionados e obrigados a lutar até a morte. Para evitar que sua irmã seja a mais nova vítima do programa, Katniss se oferece para participar em seu lugar. Vinda do empobrecido distrito 12, ela sabe como sobreviver em um ambiente hostil. Peeta, um garoto que ajudou sua família no passado, também foi selecionado. Caso vença, terá fama e fortuna. Se perder, morre. Mas para ganhar a competição, será preciso muito mais do que habilidade. Até onde Katniss estará disposta a ir para ser vitoriosa nos Jogos Vorazes?






Como não amar?

Panem é dividida em 12 distritos, mas nem sempre foi assim. Antes, quando eram 13, o último distrito rebelou-se contra a Capital e digamos que o resultado não foi muito bom. O Distrito 13 foi destruído e as coisas só pioraram desde então. Como uma forma de lembrar quem está no comando, a Capital começou a promover os Jogos Vorazes, uma competição anual onde cada distrito deve enviar um menino e uma menina de 12 a 18 anos como tributos para...
Morrer.
Sim, morrer. Porque, se só pode haver um vencedor, ou o menino, ou a menina, ou os dois, vão morrer.
Mas o pior que todos terão que assistir. A transmissão dos Jogos é obrigatória, e todos precisam assistir a 24 jovens se matando e lutando para sobreviver.
Os jovens são escolhidos por um sorteio que acontece no dia da colheita. Aos 12 anos, você precisa colocar seu nome uma vez. Aos 13, duas. Aos 14, três, e assim em diante. Mas a Capital também oferece Tésseras, um suprimento de grãos que você ganha em troca de colocar seu nome mais uma vez para o sorteio.

O livro é narrado por Katniss, uma habitante do distrito 12. Katniss tem 16 anos e mora com sua mãe e sua irmã, Prim, de 12 anos. Sua família é pobre e, por isso, ela tem a necessidade de colocar seu nome diversas vezes para o sorteio. Este é o primeiro ano em que a sua irmã, Prim, precisa colocar seu nome. Katniss não deixa que ela pegue as Tésseras, ou seja, as chances de Prim ser escolhida são mínimas. Seu nome é apenas um entre centenas.
Katniss é um tipo de rebelde. Ela e seu amigo, Gale, vivem da caça ilegal. Seu pai morreu quando era mais nova, o que a fez amadurecer bem rápido. Além do fato de que qualquer um amadurece tendo que passar fome.
No dia da colheita, Effie Trinket vai sortear os nomes dos dois jovens mais "sortudos" do Distrito 12. E adivinhem quem é a menina? Primrose Everdeen.
Sim, a Prim. Irmã de Katniss Everdeen. A que colocou o nome apenas uma vez. Essa menina tem muita sorte mesmo.
Katniss não aceita que sua irmã vá para uma arena onde 23 pessoas vão tentar matá-la. Com um ato de desespero, ela se oferece para tomar o lugar de Prim na competição.
O menino sorteado é Peeta Mellark, filho do padeiro local.
E o resto do livro é totalmente viciante.

Eu tenho muitos amigos Tributos e, antes de ler Jogos Vorazes, eles viviam dizendo que o livro era muito bom, que eu tinha que ler, que eu ia gostar... E não é que eles estavam certos?
Toda a trilogia é maravilhosa. O problema é que dá vontade de ler tudo de uma vez e isso acaba acontecendo mesmo. Eu li tudo muito rápido, pra saber tudo de uma vez, ansiosa pela próxima página, pela continuação.
Jogos Vorazes é um dos melhores livros que já li. É da autora Suzanne Collins, e foi publicado no Brasil pela editora Rocco.

E para você que ainda vai ler...
Bons Jogos Vorazes.
E que a sorte esteja sempre ao seu favor.

Livro novo e um pouco da minha Bienal do Livro.

 Oi, gente! Não costumo fazer posts assim, mas vim falar pra vocês um pouquinho sobre o livro que eu acabei de ganhar do lindo do meu namorado. Trata-se de O Oceano no Fim do Caminho, do inglês Neil Gaiman (autor de Coraline, Stardust e outras obras).
Fiquei interessada no livro desde que ouvi falar sobre o lançamento. Mas foi depois de descobrir quem era o autor que realmente fiquei doida pra comprar. Lembro-me de ficar arrepiada enquanto lia Coraline. O livro me surpreendeu, até porque quando li achei que se tratava de uma história infantil (que não é, nem de longe), e isso contribuiu para que meu interesse aumentasse bastante.
O livro é da editora Intrínseca e a capa é maravilhosa, com letras em alto relevo e macias (como em Rangers e Jogos Vorazes). Contém 208 páginas e eu pretendo lê-lo (e resenhá-lo) muito em breve.
Quero aproveitar pra agradecer ao meu namorado lindo e fofo por ter me dado de presente.
Abaixo, um pouco mais sobre o livro.

Sinopse: Foi há quarenta anos, agora ele lembra muito bem. Quando os tempos ficaram difíceis e os pais decidiram que o quarto do alto da escada, que antes era dele, passaria a receber hóspedes. Ele só tinha sete anos. Um dos inquilinos foi o minerador de opala. O homem que certa noite roubou o carro da família e, ali dentro, parado num caminho deserto, cometeu suicídio. O homem cujo ato desesperado despertou forças que jamais deveriam ter sido perturbadas. Forças que não são deste mundo. Um horror primordial, sem controle, que foi libertado e passou a tomar os sonhos e a realidade das pessoas, inclusive os do menino.
Ele sabia que os adultos não conseguiriam — e não deveriam — compreender os eventos que se desdobravam tão perto de casa. Sua família, ingenuamente envolvida e usada na batalha, estava em perigo, e somente o menino era capaz de perceber isso. A responsabilidade inescapável de defender seus entes queridos fez com que ele recorresse à única salvação possível: as três mulheres que moravam no fim do caminho. O lugar onde ele viu seu primeiro oceano.

O livro e o marcador que eu consegui no estande da Intrínseca, na Bienal do Livro.
Além disso, o livro está super barato na Submarino.

Mudando de assunto, gostaria de falar um pouco da última  edição da Bienal do Livro Rio, que ocorreu no último mês. Sempre adoro eventos literários, e amo marcar presença na Bienal. Fui no último dia do evento (08/09) e consegui comprar alguns livros com bons descontos. Alguns continuavam o mesmo preço de fora, então comprei apenas os que achei que estavam saindo em conta. Abaixo, a foto de alguns dos livros que comprei.


Como já disse na resenha de O Santo Perdido, consegui os dois primeiros livros da trilogia Dark Divine por apenas R$10 cada.
Os três de A Guerra das Sombras, também. Adoro livros nacionais, e essa série me atraiu. O problema é que só tinham esses três (a série é composta por quatro livros), e agora estou caçando O Livro de Dinaer. Mas valeu a pena comprá-los, e pretendo ler a série de Jorge Tavares em breve.
Cael e o Destino de Eleanthus também é nacional e parece ser ótimo.
Além disso, pude trazer pra casa Morte e Vida de Charlie St. Cloud, de Ben Sherwood e Aconteceu em Paris, de Molly Hopkins, ambos da editora Novo Conceito.
Trouxe também Diário de Uma Paixão, de Nicholas Sparks. Ainda não li, mas é o próximo de minha lista, já que espero a tanto tempo para ter esse livro em mãos. Sou completamente apaixonada pelo filme e pela história.

E isso é tudo que trago por hoje.
Beijos e até a próxima.

Resenha: O Santo Perdido - Bree Despain.






Sinopse: Ao tentar salvar Daniel, Grace é infectada pela maldição do lobisomem e seu irmão, Jude, é capturado pela gangue dos Shadow Kings - formada por demônios, vampiros e lobisomens. Com a família devastada pelo desaparecimento do filho mais velho, Grace inicia uma longa e sombria jornada à procura de Jude. É nesse momento que ela conhece Talbot, um forasteiro misterioso que colocará sua relação com Daniel em perigo. No segundo volume da trilogia Dark Divine, Grace terá de resistir contra o mal e a força obscura que habitam seu coração. O reencontro, a cura ou a perdição estarão mais uma vez em seu caminho, mas ela não estará disposta a perder seu amor e sua alma diante desse novo desafio. Nessa jornada entre o bem e o mal, Grace conseguirá fazer as escolhas certas?







Antes, preciso confessar algumas coisas.
Encontrei na Bienal do Livro Rio deste ano os dois primeiros livros da trilogia Dark Divine por um preço super em conta. Na verdade, nunca tinha ouvido falar da trilogia, mas as capas e o preço chamaram a minha atenção. A sinopse, carregada de mistério, me fez trazer os dois pra casa.
Por curiosidade, procurei os livros na Livraria Saraiva e descobri que cada um custa cerca de R$35.
Eu paguei R$10 por cada um. Podem imaginar a minha carinha de felicidade quando descobri que tinha economizado cerca de R$50 na compra dos dois.
Preferi não criar grandes expectativas justamente para não me arrepender depois, mas os livros despertaram minha curiosidade. Para falar a verdade, esperava algo como Crepúsculo, por falar de lobisomens e coisas do tipo. Mas a história me surpreendeu.
O primeiro livro é puro mistério, e termina gritando "vai lá ler a continuação logo!". (Resenha do primeiro livro: Paixão Proibida)

Mas o segundo livro...

Bom, quando Grace consegue salvar Daniel da maldição do lobo, ela é infectada por seu irmão, Jude (e tem toda aquela coisa bonitinha de "não me importa se vou perder a alma se isso for salvar a sua"). Jude desaparece e deixa a família desolada, principalmente sua mãe.
Em O Santo Perdido, Grace precisa encontrar seu irmão e, ao mesmo tempo, lutar contra a maldição. Daniel começa a treiná-la para que consiga encontrar o equilíbrio e controlar seus poderes. Grace vê em si mesma a esperança de se tornar um Cão Celestial, e não um Cão da Morte. Ela espera se tornar uma super-heroína, ou algo do tipo.
Seu pai parte em busca de pistas sobre seu irmão mais velho, e retorna com ajuda de alguém um tanto previsível.
Quando Daniel começa a esconder algumas coisas e decide parar de treiná-la, Grace decide treinar e ir atrás de seu irmão sozinha.
É aí que ela conhece Talbot, um jovem de quem pouco sabe, mas que está disposto a ajudá-la.
O problema é que Grace começa a esconder coisas de Daniel também. Os dois passam a ter segredos que só são revelados no final do livro, e os torna mais distantes a cada capítulo. Às vezes até te faz questionar sobre o grande amor dos dois, que se torna tão visível no primeiro livro. Mas no fim das contas, o amor deles volta à tona, e você percebe que o romance deles não é aquele amor dos livros normais, cheio de exageros e cenas fofinhas, e sim um romance comum, com altos e baixos. É claro que tem os seus momentos dramáticas, mas é um amor verdadeiro e, ao mesmo tempo, realista.
Grace acaba descobrindo que Jude está com a gangue dos Shadow Kings e, junto de Talbot, começa a ir atrás de pistas sobre o paradeiro da gangue, formada não apenas de Urbats, mas de vários seres que ela jamais pensou que pudessem existir.

O mistério desse livro não está mais focalizado em Daniel, e sim em Talbot. O suspense gira em torno dele até os últimos capítulos, e sua opinião sobre ele vai variando com o decorrer do livro.
Jude ganha um foco maior, pois a história gira em torno de sua busca. Ele se torna um personagem surpreendente e fundamental no decorrer da história, principalmente no final.

Infelizmente, o terceiro livro ainda não foi traduzido. Bree Despain fez um ótimo trabalho, e eu mal posso esperar (de verdade, eu nem sei se vou conseguir esperar) pela continuação desta incrível trilogia.

Resenha: O Lado Bom da Vida - Matthew Quick.






SinopsePat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes da internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. Uma história comovente e encantadora, de um homem que não desiste da felicidade, do amor e de ter esperança.




Uma história sobre amor, superação e finais felizes.

O Lado Bom da Vida conta a história de Pat Peoples, um ex-professor que acaba de sair de uma instituição psiquiátrica, mas não se lembra o que fez para entrar neste "lugar ruim", o que aconteceu para que sua esposa, Nikki, quisesse que ficassem um "tempo separados" ou quanto tempo se passou desde então. Tudo o que sabe é que as coisas estão muito diferentes, e que está disposto a reconquistar sua esposa, porque acredita nos finais felizes e fará o que for preciso para alcançar o seu.
Pat se torna outra pessoa, tanto por dentro quanto por fora. Começa a malhar, correr, perder peso. Passa a ler os livros preferidos de Nikki e a praticar ser gentil ao invés de ter razão. Ele literalmente se torna outro homem. E só deseja que sua [ex]esposa saiba disso.
Morando com os pais, Pat vê seu irmão com frequência nos dias de jogos dos Eagles. Seu pai e seu irmão são torcedores fanáticos, e ele também costumava ser. Mas parece o humor de seu pai depende apenas do resultado dos jogos, o que o torna inconstante. Na verdade, a vida do pai de Pat gira em torno dos Eagles. E isso faz com que Pat torça cada vez mais pela vitória de seu time.
Enquanto continua sua jornada rumo ao fim do "tempo separados", Pat conhece Tiffany, alguém que é vista como louca pela maioria das pessoas. Mas, afinal, o que é a loucura? Será que todos nós não somos um pouco loucos?
Pat, como qualquer pessoa, tem seus dias ruins, mas nunca deixa de acreditar no lado bom da vida. Ele acredita que tudo vai melhorar, e que uma hora seu final feliz finalmente chegará.

Do meu ponto de vista, todos deveriam ler este livro. Matthew Quick me fez rir e, acima de tudo, pensar. É um livro que realmente te faz enxergar o lado bom das coisas e perceber que, de alguma forma, ele sempre está lá. Pat nos ensina que sempre devemos seguir em frente. Sua vida está longe de ser perfeita. Ainda assim, ele permanece positivo e acredita que tudo ficará bem. As coisas podem não ser como ele espera mas, no fim das contas, tudo dá certo. Até a pessoa mais negativa do mundo terminaria de ler este livro pensando que finais felizes realmente podem existir, mesmo que sejam inesperados. Apenas temos que ter paciência e acreditar.
O livro nos mostra tudo isso de forma leve, divertida e comovente.

Publicado no Brasil pela editora Intrínseca, a capa é baseada no filme, que conta com a atriz Jennifer Lawrence e o ator Bradley Cooper, intérpretes de Pat e Tiffany no longa.
O filme é bem diferente do livro, mas a proposta principal é a mesma. Contudo, o livro te proporciona uma visão moral, enquanto o filme é ótimo para dar boas risadas.

Um livro recomendado para qualquer pessoa de qualquer idade.
Pois, afinal, qualquer um pode ser capaz de enxergar o lado bom da vida.

Resenha: Ruínas de Gorlan - John Flanagan.





SinopseDurante a vida inteira, o pequeno e frágil Will sonhou em ser um forte e bravo guerreiro, como o pai, que ele nunca conheceu. Por isso, ficou arrasado quando não conseguiu entrar para a Escola de Guerra. A partir daí, sua vida tomou um rumo inesperado: ele se tornou o aprendiz de Halt, o misterioso arqueiro, que muitos acreditam ter habilidades que só podem ser resultado de alguma feitiçaria. Relutante, Will aprendeu a usar as armas secretas dos arqueiros: o arco, a flecha, uma capa manchada e... um pequeno pônei muito teimoso. Podem não ser a espada e o cavalo que ele desejava, mas foi com eles que Will e Halt partiram em uma perigosa missão: impedir o assassinato do rei. Essa será uma viagem de descobertas e aventuras fantásticas, na qual Will aprenderá que as armas dos arqueiros são muito mais valiosas do que ele imaginava.






Primeiro livro da série Rangers: Ordem dos Arqueiros, de John Flanagan, lançado pela editora Fundamento.

Will é um dos jovens protegidos pelo reino de Araluen. Ele e os outros são órfãos cujos pais morreram na guerra. Entretanto, Will é um caso particular. Ao contrário dos outros jovens, nada se sabe sobre os seus pais. Tudo o que se sabe é que foi deixado na porta do castelo de Redmont com um bilhete que dizia:
"A sua mãe morreu no parto. O pai morreu como herói. Por favor cuidem dele. Seu nome é Will."
Quando completam 15 anos, Will e seus colegas devem passar por uma seleção, onde o futuro deles será decidido. Eles devem se candidatar a uma das escolas para que, um dia, possam servir ao reino.
Will acredita que seu pai foi um grande guerreiro e, por isso, sonha em entrar para a Escola de Guerra do reino.
O problema é que ele é magro e pequeno demais para isso.
Sir Rodney, mestre de ofício da Escola de Guerra, acaba por escolher Horace. Horace tem a força e o tamanho perfeitos para, um dia, se tornar um grande guerreiro. Desde pequeno gosta de implicar com Will, fato que faz dele o valentão no início da história. Mas apenas no início.

Will fica desolado após ser rejeitado pela Escola de Guerra. Porém, tem uma surpresa quando o misterioso arqueiro (ou, como todos costumam dizer, um feiticeiro), Halt, o escolhe para ser seu aprendiz. Mas surpresas nem sempre são agradáveis...
Will não sabe nada sobre arqueiros. Ainda frustrado por não ter sido escolhido para a Escola de Guerra, ele decide que ser um arqueiro é melhor do que ser um camponês. Com o tempo, descobre que os arqueiros são muito mais importantes para o reino do que ele ou qualquer outro habitante de Araluen poderiam imaginar, e acaba se acostumando com o arco, as flechas, os alvos, seu pequeno e teimoso pônei e o temperamento de seu misterioso mestre, Halt. Descobre que alguém que via como um inimigo pode se tornar seu melhor amigo. E talvez ele esteja prestes a se tornar tão importante para o reino quanto qualquer guerreiro.

Com muita ação e aventura, a história do livro é envolvente. Will, Horace, Halt e outros personagens te cativam. É um daqueles livros que você não consegue soltar depois que começa a ler. Além do mais, arqueiros sempre são atraentes, não importa a história.
Uma coisa interessante é que John Flanagan começou a escrever o livro para incentivar seu filho a leitura, e para mostrá-lo que nem todos os heróis precisam ser fortes ou musculosos, mas sim bravos e corajosos.

O primeiro livro de uma série incrível. Cada página de cada livro pode confirmar isso.
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