Resenha: Paixão Proibida - Bree Despain.

SinposeAo ver seu irmão Jude chegar em casa coberto de sangue, Grace, filha do pastor local, soube que algo terrível havia acontecido. Na mesma noite, Daniel Kalbi, o jovem que morava com a família Divine, desaparece sem deixar vestígios. Com o retorno de Daniel, Grace tem chance de descobrir o segredo que sua família esconde, e como salvar aqueles que ela mais ama. No entanto, quanto mais se aproxima, mais se sente atraída pelo jovem misterioso, que a encara com um olhar faminto. A trama envolvente, que mistura romance, suspense e mistério, entrelaça elementos do passado e do presente. Primeiro livro da trilogia sobre a família Divine - a obra leva o leitor a refletir até que ponto vale o sacrifício por um grande amor. Neste seu romance de estréia, Bree Despain resgata os tempos das Cruzadas e dos Cavaleiros Templários para compor a história de um clã amaldiçoado, que sobrevive através dos tempos em busca de salvação. Segundo a autora, Dark Divine - Paixão Proibida é uma exploração moderna sobre o filho pródigo com um toque de romance paranormal. A ideia inicial da autora ganhou contornos ainda mais misteriosos nas figuras de Grace Divine e Daniel, dois adolescentes que se encontram na escola anos depois do sumiço misterioso do garoto durante a época de infância. A narrativa se desenvolve em torno de um terrível segredo que transformará a vida da família de Grace para sempre.

Puro mistério, senhoras e senhores.

Paixão Proibida é o primeiro livro da trilogia Dark Divine, da autora norte-americana Bree Despain, publicado pela editora Vergara & Riba.
É narrado por Grace Divine (sim, a "Graça Divina"), que está no segundo ano do Ensino Médio e leva uma vida tranquila em uma cidade tranquila com sua família. Seu pai é o pastor local (tá aí a explicação do nome) e seu irmão mais velho, Jude, costuma sempre colocar as vontades dos outros na frente das próprias. Uma família perfeita, você não acha?
Tudo está tranquilo até Grace descobrir que Daniel voltou para a cidade.
Quando ela era criança, Daniel, o vizinho da família Divine, era o melhor amigo de seu irmão. Grace era apenas um ano mais nova que Daniel e Jude e vivia colada com os dois. Os três eram felizes juntos, uma amizade realmente bonita de se ver. Quando cresceram, Grace acabou se apaixonando por Daniel. O menino passou por problemas familiares e foi morar com a família Divine durante um tempo. A família o acolheu de braços abertos. Tudo estava perfeito até que Daniel desapareceu. Na mesma noite, Jude chegou em casa banhado de sangue. Grace nunca mais teve notícias de Daniel e nunca conseguiu entender o que aconteceu naquela noite. Tudo o que sabia era que, por motivos desconhecidos, sua família não queria tocar no assunto. O ódio por Daniel cresceu dentro de Jude sem que Grace entendesse o porquê. Afinal, os três eram tão amigos...

Três anos se passaram antes de Daniel voltar. Grace não consegue entender o retorno repentino do garoto, da mesma maneira que não conseguiu entender seu desaparecimento. Mas, agora que ele voltou, talvez ela consiga entender tudo.
Jude pede para a irmã ficar longe do garoto, mas Grace não consegue. Precisa descobrir o segredo que sua família guarda. Precisa saber por quê Daniel partiu sem dizer nada e, depois de anos, resolveu voltar. Mas precisa, principalmente, descobrir o que deixou o menino tão diferente, e por quê ele vive encarando-a com um olhar faminto.

É difícil falar do livro sem dar spoiler, mas o final é surpreendente. É um livro que te deixa ansioso para ler a continuação. O livro te prende e te faz querer ler mais e mais, desde o início. E eu juro que li as últimas páginas com o coração disparado.

Outra parte maravilhosa do livro é a capa. Sei que não se deve julgar um livro pela capa, mas a capa realmente chama sua atenção, e o segundo livro é ainda mais bonito, com a capa toda em azul. E as capas estrangeiras são mais lindas ainda.

Super recomendado.

Resenha: Eu Sou o Número Quatro - Pittacus Lore.



Sinopse: "Nove de nós vieram para cá. Somos parecidos com vocês. Falamos como vocês. Vivemos entre vocês. Mas não somos vocês. Temos poderes que vocês apenas sonham ter. Somos mais fortes e mais rápidos que qualquer coisa que já viram. Somos os super-heróis que vocês idolatram nos filmes e nos quadrinhos — mas somos reais. Nosso plano era crescer, treinar, ser mais poderosos e nos tornar apenas um, e então combatê-los. Mas eles nos encontraram antes. E começaram a nos caçar. Agora, todos nós estamos fugindo. O Número Um foi capturado na Malásia. O Número Dois, na Inglaterra. E o Número Três, no Quênia. Eu sou o Número Quatro. Eu sou o próximo."

Você acredita em aliens?

Eu Sou o Número Quatro é o primeiro livro da série Os Legados de Lorien, escrita por Pittacus Lore (pseudônimo de Jobie Hughes e James Frey).
Conta a história de John Smith (Número Quatro), uma das nove crianças que vieram de Lorien para a Terra após a invasão mogadoriana. Lorien era o planeta habitado mais próximo de Mogadore, e a Terra o planeta habitado mais próximo de Lorien. Depois de consumirem todas as riquezas e fontes de energia de seu próprio planeta, os mogadorianos invadem Lorien em busca dessas riquezas. Os Lorienos são facilmente derrotados. Entretanto, nove crianças conseguem escapar. Não crianças comuns, mas crianças destinadas a se tornar, um dia, anciãos de Lorien, a Garde, desenvolvendo a capacidade de mover objetos com telecinesia e desenvolvendo legados próprios ao decorrer de suas vidas. Eles e seus Cêpans (adultos que também conseguem escapar e tem a missão de protegê-los) vem para a Terra, onde vivem para treinar e fugir dos mogadorianos que continuam a persegui-los, mesmo em outro planeta.
Quem dera fosse tão fácil destruí-los.
As nove crianças estão sob um feitiço que os protege. Um feitiço que só entra em vigor quando estão separadas e, por isso, vivem tão distantes umas das outras. Eles só podem ser mortos na ordem de seus números, sendo numeradas de Um a Nove. Qualquer um que tente feri-los em outra ordem será atingido com o mesmo mal que tentou causar, enquanto o membro da Garde permanece intacto.
Mas se, por exemplo, matarem a Número Um, todos os outros receberão cicatrizes no tornozelo. Um símbolo Lórico, uma espécie de aviso para que possam manter o controle de "quantos faltam" até ser o próximo.

John Smith acaba de receber sua terceira cicatriz. Ele é o Número Quatro. Ele é o próximo da lista. Ele precisa fugir.
Com seu Cêpan, Henri, se muda para Paradise, Ohio, onde começa uma nova vida. Frequenta o colégio local e se esforça para parecer alguém normal. Um adolescente normal, que frequenta um colégio normal. Não um jovem alienígena em fuga. Ninguém que chame atenção.
Mas John está começando a desenvolver seus legados, o que dificulta todo o processo de aparentar normalidade.
E John conhece Sarah, alguém que muda seus planos de não se apegar a ninguém e estar pronto para fugir a qualquer alarme falso.

Uma das minhas séries literárias preferidas, uma história envolvente e arrebatadora com muita ação, aventura e até um pouquinho de romance.
Publicado pela Intrínseca em duas capas. A primeira baseada no filme (que é bem diferente do livro) e a segunda baseada na capa original (que é a mais bonita, na minha opinião, além de combinar com as capas dos outros livros da série).

Resenha: A Hospedeira - Stephenie Meyer.

SinopseNosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.

Hoje vou falar sobre um livro que eu amo: A Hospedeira, de Stephenie Meyer.

Imagine que o mundo é, finalmente, bom. Todas as pessoas são boas e ninguém deseja o mal de ninguém. Este é, basicamente, o planeta Terra depois de ser invadido pelas "almas", alienígenas parasitas, que necessitam de corpos humanos para servirem como seus hospedeiros. A raça humana está extinta. Ou quase.
O livro começa com a implantação de uma alma num corpo humano. Peregrina, uma alienígena que já vivera em oito planetas diferentes, sendo implantada no corpo de Melanie Stryder, sobrevivente humana recém-capturada.
O problema todo é que alguns capturados não aceitam sumir. Eles lutam até onde podem para sobreviver, mesmo que apenas suas mentes sobrevivam. Mesmo que não controlem seus corpos. Mesmo que tenham de brigar com uma alma hostil. E Melanie é uma dessas pessoas que se recusa a sumir.
No começo, Peregrina acha que o corpo está com "defeito". Algumas memórias tornam-se inacessíveis, impossibilitando-a de descobrir o paradeiro dos outros sobreviventes. Tudo o que sabe é que Melanie não fugia sozinha: estava com Jared, seu namorado, e Jamie, seu irmão. Mesmo com muita persistência, Melanie não desiste de proteger quem ama e começa a jogar sujo, enchendo a mente de Peregrina com lembranças de Jared e Jamie, e mostrando todo o amor que sentia pelos dois. E Melanie está disposta a fazer qualquer coisa para proteger quem ela ama. Mesmo que tenha que convencer Peregrina de ajudá-la.

Confesso que tive receio de começar a ler o livro, pois Stephenie Meyer não conseguiu me convencer com Crepúsculo (nada contra os fãs da série). Mas quando finalmente parei pra ler, não me arrependi. A primeira parte do livro é meio lenta, mas é uma leitura que vale a pena. Depois de algumas páginas você se agarra ao livro e não quer mais soltar.
O bacana é que o livro consegue fazer com que você se sinta, também, no corpo de Melanie. Você pensa como Mel, vê o que Peg vê e tem a chance de sentir o que ambas sentem. É um livro repleto de emoções, do começo ao fim. Antes que você perceba, está querendo cuidar de Jamie, fazendo e perdendo amigos, chorando, sorrindo... Está sendo Peg, a alma confusa presa no corpo de uma humana persistente. E, principalmente, está amando. Amando Ian com toda a alma e Jared com todo o coração.

Acho que nenhum outro livro me fez sentir tantas emoções misturadas. E é por isso que ele se tornou um de meus preferidos.
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