Sinopse: O planeta Lorien foi devastado pelos mogadorianos, e seus habitantes, dizimados. Exceto nove crianças e seus guardiões, que se exilaram na Terra. Eles são como os super-heróis que idolatramos nos filmes e nos quadrinhos – porém, são reais. O Número Um foi morto na Malásia. O Número Dois, na Inglaterra. E o Número Três, no Quênia. Tentaram pegar o Número Quatro, John Smith, em Ohio, e falharam. Em O poder dos seis, John e a Número Seis se recuperam da grande batalha contra os mogadorianos, de quem ainda fogem para salvar a própria vida. Enquanto isso, a Número Sete está escondida em um convento na Espanha, acompanhando pela Internet notícias sobre John. Ela se pergunta onde estão Cinco e Seis, imaginando se um deles é a garota de cabelo preto e olhos cinzentos de seus sonhos, cujos poderes vão além de tudo o que ela já imaginou, aquela que tem a força necessária para reunir os seis sobreviventes.
Quando li Eu Sou o Número Quatro (resenha), antes mesmo de formar uma opinião concreta sobre o livro, fui ler O Poder dos Seis. E lembro de só ter soltado quando terminei a última página, indo imediatamente ler A Ascensão dos Nove. Pra que tanto desespero? Bom, eu respondo: Os Legados de Lorien é uma série maravilhosa.
Logo no início, somos apresentados a Marina (número Sete), que mora na Espanha, em um convento. Marina deveria estar fugindo ou lutando, como os outros sobreviventes, mas sua Cêpan, Adelina, acredita que as duas estão a salvo. Ela parece ter esquecido a verdadeira missão dela na Terra: manter Marina viva e salvar a raça loriena. Tudo o que Marina sabe é que, em algum lugar, John Smith está lutando. Ela leu diversas reportagens sobre ele e, por algum motivo, sente que ele é um dos seis sobreviventes.
Enquanto isso, John, Seis e Sam estão fugindo. Eles sabem que precisam reunir todos os membros da Garde, que juntos eles serão mais fortes e terão uma chance. Mas, por onde começar? Eles podem estar em qualquer lugar desse planeta e, pra piorar, não são só os mogs que estão atrás deles, a polícia também. Será mesmo que o governo e os mogadorianos estão trabalhando juntos?
John sente muita falta de Sarah, só que ultimamente ele tem olhado para Seis com outros olhos, se é que me entendem. O problema é que Sam também está afim da Seis. Ou melhor: todo mundo nesse livro é afim da Seis. A Seis é perfeita, e até fora do livro todo mundo é apaixonado pela Seis. Não me odeiem, mas eu não sou tão fã dela. E nem do John. E muito menos da Sarah, ela só existe pra fazer partes chatas no livro.
Ok, antes que os fãs da Seis e do John me odeiem, eu gosto sim deles, como membros da Garde. Principalmente da Seis, só acho desnecessário colocar ela em um pedestal e dizer que ela é a melhor personagem do livro. O mesmo para o John, que é o protagonista, um dos mais importantes personagens de toda a história e além de tudo é Pittacus Lore. Mas é chato porque toda hora fica falando da enjoada da Sarah. Isso não é paixão, gente, isso é doença!
Voltando à resenha, eles estão fugindo e Marina está presa no convento. Ela não tem muitos amigos, apenas Héctor Ricardo, que a chama de Marina do Mar. E o cara deve ser vidente, porque dentre os Legados de Marina está a capacidade de respirar embaixo d'água. Marina ainda está desenvolvendo seus legados, mas não tem como treinar, já que Adelina não é mais sua aliada. Além de tudo isso, a mulher escondeu a arca dela. Vê se pode uma coisa dessas, gente?
Marina está sozinha, sem ter para onde ir ou o que fazer. E ela sabe que os mogadorianos estão cada vez mais perto. O que ela não sabe é que a ajuda também pode estar perto. Seis e John descobrem coisas extraordinárias ao remexerem na arca de John, e talvez algumas coisas possam ajudá-los a encontrar os outros.
Com toda a confusão, Marina acaba encontrando uma amiga. Ella, uma menina linda que tem uns nove anos e é nova no convento. Ella é a única pessoa que está disposta a ajudá-la.
O livro tem muito mais ação que o primeiro, a história te prende e os personagens se tornam cada vez mais cativantes. Pra quem não gostou do primeiro livro, eu recomendo que tente ler o segundo. É muito mais intenso e emocionante.